À mesa, alimentam-se em primeiro lugar os homens e em seguida as mulheres e as crianças.
As ciganas mantêm os pés sempre descalços, em contato direto com a terra, e assim destituem-se de qualquer possível energia negativa, para absorverem a energia positiva e a bem-aventurança da mãe-terra de quem são filhas. Devem distribuir sua graça e valor, sabendo dançar e gesticular com talento e muita alegria, com suas vestimentas sobrepostas e de cores diversas, vivas e representativas, precisando guardar sempre o corpo, movimentando-se com sensualidade e simpatia expressas ao rosto, usando pulseiras, brincos de ouro, cabelos longos e alvissareiros, segurando com uma das mãos suas saias longas, esvoaçando-as com retidão. Devem procurar estar de frente para seus assistentes, rodopiando o menos possível, gesticulando com os braços e as mãos na altura dos ombros ou acima da cabeça, para trás e revoando seus belos cabelos.
É importante lembrar que quando a dança for masculina, somente homens participam, denotando firmeza, alegria, altivez e muito preparo físico, devendo então as mulheres acompanhá-los em roda, batendo palmas ao seu redor, salvo quando a dança for em conjunto e geral. As mulheres casadas ostentam lenços na cabeça, como sinônimo do matrimônio. Para o povo cigano, a família é de suprema importância e assegura toda sua estrutura e tradição.
As cores para eles têm um significado muito especial e cada uma tem o seu valor próprio, primando sempre pelas cores mais vivas e que emanam maior vibração. Os ciganos não se simpatizam com a cor preta e usam-na o mínimo possível, salvo se for de fundo ou que não ocupe lugar de grande destaque.
